Jesus, fonte de toda bênção, é o grande médico

TEXTO CHAVE: “Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de Si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto Ele faz, o Filho o faz igualmente. Porque o Pai ama ao Filho, e mostra-lhe tudo o que Ele mesmo faz; e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis” (Jo 5:19,20).

O apóstolo Pedro, ao pregar na casa de Cornélio referiu-se ao ministério de Jesus nestes termos: “Deus O ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com Ele” (At 10:38).

Dentre os males que o pecado gerou na vida dos homens, estão as enfermidades que tanto os atormentam, afligem, empobrecem e matam. Mas o Filho de Deus, detentor de toda autoridade e poder, identificado com a humanidade sofredora, como Filho do Homem, veio também como o Grande Médico para sarar as enfermidades, tanto espirituais quanto emocionais e físicas. Os profetas O apresentaram como o sol da justiça que traz “cura em suas asas.” Ele não somente “foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades” (Is 53:5), mas “verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores” (Is 53:4). Por isso, “pelas “Suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:5). Disso testemunhou Mateus ao escrever:

“Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e Ele com a Sua palavra expulsou os espíritos, e curou todos os enfermos; para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças” (Mt 8:16-17).

E como Ele tomou o que era nosso sobre a cruz, o que inclui pecados, enfermidades e todas as maléficas conseqüências do pecado de Adão, podemos nos levantar hoje na legalidade do que foi realizado através do Calvário e declarar que as enfermidades não têm direito de nos atormentar. Há um caminho aberto para a cura. Há um rio de cura que emana do Calvário no qual podemos mergulhar.

Quando o Evangelho de João apresenta Jesus como o Grande Médico (capítulo 5), destacando a cura como um dos sinais que atestam que Ele é o Cristo, ressalta o aspecto compassivo da Sua natureza e a integralidade da Sua obra, tocando o homem em todas as esferas da sua existência. Cura física é parte da obra da redenção. Durante todo o Seu ministério Jesus exerceu sua autoridade para curar todo tipo de enfermidade. No relato do quinto capítulo de João encontramos algumas marcas do Seu caráter como o Grande Médico, que vale a pena salientar:

• O amor que vai ao encontro do necessitado. Jesus foi ao tanque de Betesda não por necessidade pessoal, mas para inteirar-se das necessidades dos que ali “jaziam: grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados” (Jo 5:3).

• A sensibilidade para identificar onde se encontra a maior necessidade. “Achava-se ali um homem que, havia trinta e oito anos, estava enfermo. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim havia muito tempo, perguntou-lhe: Queres ficar são? Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque; assim, enquanto eu vou, desce outro antes de mim” (Jo 5:5,6).

• A compaixão que toma a iniciativa de aliviar o sofrimento. “Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda (Jo 5:8). O enfermo nem sequer sabia quem era Jesus.

• O poder para instantaneamente operar o milagre da cura. Imediatamente o homem ficou são; e, tomando o seu leito, começou a andar” (Jo 5:9).

Jesus, que revelou em Seu ministério ser o Grande Médico, continua liberando Seu poder sarador. Aquele que pelo poder de Sua Palavra criou, sustenta e dirige todas as coisas é “o mesmo ontem, hoje, e o será eternamente.” Ele continua interessado e disponível a liberar Seu poder que sara:

• O espírito, redimindo-o do pecado e regenerando-o, transmitindo-lhe vida;

• A alma ferida com toda sorte de aflição, rejeições e traumas, trazendo paz e bem-estar emocional;

• O corpo assolado por enfermidades, trazendo restauração, alívio e saúde.

Continuamos a ser o alvo do amor de Jesus, que passa por bilhões de criaturas para vir a você e a mim, na qualidade de Grande Médico pessoal, em nossa necessidade. Ele conhece a nossa situação, ouve o nosso clamor e opera a nosso favor movido por Seu amor e compaixão.

Jesus continua envolvido no ministério de cura, pelo que podemos estender o braço da fé e nos apropriar do que Ele já proveu para nós no Calvário. Deus não preparou um sem número de soluções para as nossas inúmeras necessidades. Ele proveu uma única todo suficiente solução, que toca todas as áreas de nossas necessidades: a obra da redenção efetuada por Jesus Cristo, pelo poder de Sua morte, sepultura e ressurreição.

O modo de nos apropriarmos da cura é o mesmo para receber toda sorte de bênção das mãos do Pai: a fé. Fé é tomar por verdadeira a Palavra de Deus. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (Hb 11:1). O fundamento da nossa fé é Deus, que não pode mentir e Sua Palavra que não pode falhar. E ela enfaticamente declara: “Levando Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (2 Pe 2:24).

Do ponto de vista da obra do Calvário já fomos sarados, quando Jesus carregou com as nossas enfermidades. Hoje temos apenas que nos apropriar do que já é nosso em Cristo Jesus. Portanto, estendamos hoje o braço da fé tomemos posse de uma vida plena da saúde que brota das feridas de Jesus em nosso lugar.


Valnice Milhomens

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